Ao contrário de muitos, Peter Berg não é um entusiasta do 3D e chegou a afirmar que não gosta do estilo, mas voltou atrás e crê que cometeu um erro. “Acho que posso ter feito besteira. Eu teria feito Battleship em 3D para a China, porque, se você acompanhar o que arrecadam por lá com isso, é incrível. Teria feito muito dinheiro”, contou o diretor, que fez o longa com um orçamento de US$ 200,9 milhões.
Sobre a escolha de Rihanna para o papel da oficial Raikes, Berg acha que acertou na escolha. Afinal, o diretor adora descobrir novos talentos. “A escolha dela para o papel foi fácil. Eu liguei, pedi para ela vir me ver sem maquiagem, sem salto alto, do jeito mais comum possível. Eu queria ver se ela tinha o espírito de atriz. Prometi trata-la como trato qualquer atriz. Sem paparica-la, forçando ela a fazer o seu melhor. E ela gostou muito de fazer o filme”, explicou.
A atriz não apareceu para a première latino-americana e o diretor comentou sua ausência. “Quando Rihanna aparece, a imprensa fica louca. E então tudo vira sobre ela. Não seria justo com o filme, com os outros atores e até com o público. Ela foi em algumas premières. Se viesse em todas, não conseguiríamos falar sobre o filme”, justificou. Dono de um estilo próprio e uma irreverência marcante, Peter Berg escolheu fazer um filme sobre aliens e marinheiros. Uma batalha por território no meio do mar, baseado no jogo batalha naval. Questionado se é a favor da guerra, o diretor disse: “sou, porque muitas vezes é o único jeito. A guerra e as consequências dos conflitos são terríveis, mas às vezes chegamos a um ponto que é o único caminho a seguir. Para terminar a conversa com a imprensa, na hora de definir seu próprio filme, não teve dúvidas: “não gosto de definições. É um filme de Peter Berg”.
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