terça-feira, 14 de agosto de 2012

MÚMIA DA SIBÉRIA TEM TATUAGENS INTACTAS DE 2.500 ANOS

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Foi encontrado na Rússia o corpo de uma "princesa" da Sibéria com tatuagens de 2.500 atrás. A arte corporal continua intacta e, nela, estão retratadas criaturas mitológicas, segundo o site Daily Mail.
Os especialistas dizem que os desenhos elaborados dão o sinal da idade e do estado dos antigos povos nômades, os Pazyryk, descritas no século 5 antes de Cristo pelo grego Heródoto.
A cientista Natalia Polosmak, que descobriu os restos da princesa Ukok, ficou surpresa pela pouca mudança que as tatuagens tiveram em dois milênios.
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Além disso, isso mostra que os padrões utilizados para fazer a tatuagem ainda são usados até hoje: tamanho e região do corpo.
— Nada muda com os anos, pois o corpo permanece o mesmo e a pessoa que faz uma tatuagem agora fica cada vez mais próxima de seus antepassados.
A cientista também explica que as tatuagens foram usadas para expressar alguns pensamentos e definir uma posição, na sociedade e no mundo.
Entre os desenhos, há um cervo com o bico de um abutre, chifres decorados com cabeças de grifos e a boca de uma pantera, segundo o site Siberian Times.
A reconstrução das tatuagens nas imagens mostradas coincide com a mudança dos restos mortais da princesa, que permanece em um sarcófago de vidro permanente no Museu Nacional de Gorno-Altaisk, na República de Altai. Eventualmente ela será exibida para os visitantes.
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