sábado, 14 de julho de 2012

Rodrigo Santoro fala sobre seu retorno ao personagem Xerxes, na sequência de “300″

“Acho que o desafio será encontrar uma espécie de releitura de Xerxes, sem perder sua essência e suas características”, afirmou o ator brasileiro.
Em cartaz nos EUA ao lado de Jennifer Lopez e Chris Rock na comédia “O que esperar quando você está esperando”, que chega ao Brasil em 3 de agosto, Rodrigo Santoro vai filmar em território búlgaro a sequência de seu maior sucesso em Hollywood: o épico “300″ (2007).

A continuação, “300: Battle of Artemisia”, tem como foco o vilão vivido pelo ator brasileiro: o imperador persa Xerxes. Paralelamente, Santoro, que iniciou sua carreira no exterior em papéis sem fala, vem colhendo elogios por sua atuação ao lado de Nicole Kidman no telefilme da HBO “Hemingway & Gellhorn”, de Philip Kaufman, exibido em tela grande no Festival de Cannes, em maio. Em entrevista por e-mail, Santoro dá detalhes sobre a volta de Xerxes e fala do filme de ação que fez com Schwarzenegger.
Como está sendo a preparação para reviver o imperador Xerxes em “300: Battle of Artemisia”?
RODRIGO SANTORO: Acabei de chegar à Bulgária, onde o filme começa a ser rodado nesta semana, e já comecei o processo de preparação física, que está sendo aplicado com a mesma intensidade de antes. Talvez seja até mais intenso, pois tive bem menos tempo, porque estava viajando para promover “O que esperar quando você está esperando”. A rotina tem sido de muito exercício físico aliado a uma dieta bem rigorosa.
E o que muda em Xerxes agora, em relação a “300″?
É a primeira vez que faço a sequência de um filme. Será interessante revisitar um personagem que foi concebido seis anos atrás. Acho que o desafio será encontrar uma espécie de releitura de Xerxes, sem perder sua essência e suas características. O personagem é o mesmo, mas em situações diferentes do filme anterior.
Em Cannes, seu desempenho como o líder revolucionário Zarra em “Hemingway & Gellhorn” foi elogiado pela crítica. Como foi o processo com o diretor Philip Kaufman?
Philip Kaufman, para mim, sempre foi uma grande referência. Um dos criadores de Indiana Jones, ele dirigiu “A insustentável leveza do ser”, “Henry e June”, e outros grandes filmes. Ele tem um enorme respeito pelo trabalho do ator e incentiva o improviso. Em “O que esperar quando você está esperando”, também foi improviso puro, pois tive que me virar com um mestre da comédia stand-up, que é o Chris Rock.
Como foi contracenar com Schwarzenegger em “The last stand”, que estreia em 2013?
Nesse filme, dirigido por um coreano talentosíssimo (Kim Jee-woon), participei de sequências de ação de grande porte pela primeira vez. E nada é melhor do que fazer isso com “Conan, o bárbaro”. Schwarzenegger é lenda. Marcou muito a minha adolescência. Ele foi muito bacana comigo e com todos no set, pois é muito simples e bem-humorado. Mas confesso que teve um momento em que a sensação era de estar na “Tela Quente”.

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